Durante as eleições para o segundo turno de 2010 ao governo federal uma jornalista é assassinada e encontrada no interior da Pincacoteca de São Paulo. As câmeras da Pinacoteca não gravam nenhuma imagem do momento do assassinato, tampouco dos assassinos se movimentando pelos corredores do museu.

Um delegado e seu principal investigador de polícia iniciam uma busca para encontrar o assassino da filha de um deputado federal corrupto, muito influente e detentor de segredos que podem abalar a Câmara e o Senado Federal. Porém, com a ajuda de uma jornalista do interior de São Paulo, amiga da vítima os dois buscam entender o motivo e o que realmente aconteceu no Brasil após a proclamação da república, estado novo e o poder que a imprensa conquistou sobre os telespectadores após a redemocratização.

Uma batalha que ocorre no Brasil desde a proclamação da república para manter o país em uma democracia plena longe do autoritarismo. Juntos irão identificar um grupo composto por homens e instituições que governam o Brasil acima dos poderes institucionais manipulando a população e a vontade dos eleitores com o propósito singular de manter a “democracia” no Brasil. Assim como “o teatro das tesouras” a Suprema Corte de São Paulo, no caso, ficção, possui poderes ilimitados de barganha e controle para governar nossas vidas, manter o poder nas mãos de poucos e, o lucro e desvio de verbas sob o domínio de alguns. O que os dois não imaginam é que, o tempo todo, os assassinos e a Suprema Corte os monitoram controlando os seus passos.

A Jornalista amiga da primeira vítima relata ao delegado Fernando Reale:

— A Suprema Corte de São Paulo é composta por militares, civis influentes ou políticos, Igreja e grandes empresários — respondeu, percebendo que os dois haviam entendido sobre quem ou o que estava por trás das mortes de Rúbia e Medeiros. — O país, apesar de se tornar uma República, voltou em pouquíssimo tempo a ficar nas mãos dos latifundiários exatamente como nos tempos do Império e do Brasil Colônia, uma comissão que rege o país desde a República dos dez anos — ...

Quem ganha uma guerra conta a história do modo que deseja. Dessa forma após a redemocratização um grupo se formou e corrompeu a ordem que, no início, buscava manter o país em sua plena democracia. Hoje temos uma falsa democracia aos quais os poderes se ajuntaram para que um sistema fosse criado com uma única finalidade: manter o povo sob controle. Tudo é decido e conduzido conforme a Suprema Corte de São Paulo determina. Tudo foi reiniciado em 1988.